domingo, 18 de abril de 2010

Osasco quebra hegemonia do Rio de Janeiro e é campeão


Time do Osasco sobe ao pódio para receber o ouro e o troféu de campeão.

Uma final emocionante, eletrizante! Pela sexta vez consecutiva, Osasco e Rio de Janeiro se enfrentam na final da Superliga Feminina. Nas quatro últimas, deu Rio. Mas a história dessa Superliga terminou diferente. Com garra, raça e muita vontade, as meninas do Osasco quebraram a hegemonia do time carioca e venceram por 3 sets a 2, parciais de 25/23, 18/25, 19/25, 25/13 e 15/12. O nome do jogo: Natália! Junto com Jaqueline – eleita melhor jogadora da final – a oposta do Osasco chamou a responsabilidade e definiu a partida. Com 28 pontos, Natália foi decisiva para o resultado. Na final, ela comemorou: “Há quatro anos a gente está tentando e bate na trave. Mais do que nos outros anos, o time estava com muita vontade, jogando com o coração, e graças a Deus conseguimos”, disse Natália.



Natália jogou muito e ajudou o Osasco a conquistar à vitória.

Para o técnico Luizomar de Moura, que há quatro anos amarga o vice-campeonato, a vitória foi merecida, mas o time mantém o pé no chão. “É um sentimento muito especial por tudo o que passamos. As três derrotas tiveram sempre um gosto muito ruim. É um dia muito especial, mas agora é pé no chão e continuar trabalhando”, afirmou o técnico. Ele ainda explicou como superou as derrotas. “Eu não me desesperei. Existem outros grandes técnicos, com currículos muito melhores do que o meu que também perderam e souberam dar a volta por cima. Porque então eu não poderia reverter essa situação também?”, encerrou Luizomar.
Jaqueline - melhor jogadora - vibra com o ponto final do Osasco.

O jogo começou tenso, mas o Osasco virava mais bolas e se mantinha à frente no placar. O Rio de Janeiro tentou uma reação, mas a equipe paulista fechou o set com Natália. No segundo set começou a virada do time de Bernardinho. O Rio de Janeiro começou melhor enquanto o Osasco passou a dar muitos pontos em erro. Vitória do time carioca. No terceiro set, o jogo ficou nervoso. O Osasco saiu na frente, mas com um forte bloqueio o Rio reagiu e abriu sete pontos de vantagem. Daí veio o lance que mudou a cara da partida. O 21º ponto do Rio veio de um cartão amarelo para Natália, que reclamou de um desvio no ataque de sua equipe. A oposta passou a jogar com raiva e virar todas as bolas. O terceiro set foi vencido pelo Rio, mas no quarto a história mudou.



Carol Albuquerque levanta a taça de campeão.

Com ótimas defesas de Jaqueline, Sassá, Camila Brait e Natália, o time de Osasco não deixava o Rio de Janeiro virar. Jogando com raiva e muita garra, Natália virava todas as bolas que recebia. O set foi o mais rápido e com maior diferença de pontos: 25 a 13. No tie-brake o Rio de Janeiro abriu 4/0 aproveitando os erros do Osasco. O time se acertou e com a bola na Natália reverteu o placar. O Rio de Janeiro empatou a partida em 10 a 10, mas com uma série de bons ataques, o time de Luizomar definiu a partida. Osasco campeão da Superliga Feminina, com Rio de Janeiro em segundo e o São Caetano em terceiro. No pódio, as jogadoras do Osasco homenagearam Paula Pequeno, atleta do time até a temporada passada e que foi jogar na Rússia esse ano.


Confira as melhores da Superliga feminina de vôlei:

Melhor jogadora da final: Jaqueline (Sollys/Osasco)
Melhor ataque: Sheilla (Blausiegel/São Caetano)
Melhor saque: Sheilla (Blausiegel/São Caetano)
Melhor recepção: Fabi (Unilever)
Melhor defesa: Camila Brait (Sollys/Osasco)
Melhor levantadora: Fofão (Blausiegel/São Caetano)

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