Apesar da expectativa e do favoritismo em algumas categorias, a seleção brasileira voltou de Roterdã, na Holanda, sem conquistar nenhuma medalha no Mundial de Judô. Os melhores resultados do Brasil foram os quintos lugares de Daniel Hernandes, Rafaela Silva e Sarah Menezes. Marcada por uma renovação em várias categorias, a seleção brasileira levou atletas jovens como o minastenista Nacif Elias e a carioca Rafaela Silva. Mas também levou os campeões mundiais Luciano Corrêa e Tiago Camilo, que não repetiram as boas atuações do ano passado e não chegaram nem à disputa de medalhas.
Para o técnico da seleção masculina, os judocas brasileiros erraram bastante e não podem mais ser considerados favoritos. “O resultado foi, lógico, aquém do que esperávamos por conta do potencial da equipe. Acredito que erramos mais do que os adversários acertaram. Porém, o momento de errar é este, no começo de um novo ciclo olímpico. Diversos outros países também tiveram resultados adversos aqui na Holanda e isto mostra que num momento como este, de ressaca olímpica, não existe mais favorito. Já vamos começar trabalhar logo assim que desembarcarmos no Brasil”, afirma o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
Nacif venceu o campeão mundial de 2005, mas perdeu nas oitavas.
Os atletas do Minas Tênis, Nacif Elias e Érika Miranda, esperavam resultados melhores no Mundial. Antes de embarcarem para a competição, os dois afirmavam que brigariam pelo ouro. Mas acabaram derrotados e não disputaram medalhas. Nacif garante que estar lutando pela primeira vez em Mundiais não o abalou. “Não senti pressão por lutar um mundial. Para mim é o mesmo que qualquer outro evento, só que com os melhores do mundo. Fazendo um balanço, acho que poderia ter ido melhor, mas tenho que levantar a cabeça e partir para a próxima”, diz Nacif. Já Érika, que voltou com tudo após uma lesão e de ficar de fora das Olimpíadas de Pequim, venceu a Copa do Mundo em BH e foi bronze no Grand Slam do Rio, foi eliminada após a decisão dos juízes no golden score. “Foi horrível perder desta forma”, resumiu Érika.
Mesmo sem medalhas essa foi a melhor atuação do judô feminino desde o Mundial de 2003, quando Edinanci Silva conquistou a medalha de bronze. Para a técnica Rosicléia Campos, as jovens meninas do judô, como Rafaela Silva e Sarah Menezes têm condições de evoluir muito até os próximos Jogos Olímpicos. "O que falta para elas é maturidade. Apenas isto. As atletas da seleção fizeram um bom mundial e a medalha não veio por pequenos detalhes. Estamos no início de um novo ciclo olímpico e este resultado me deixa otimista para o futuro", diz Rosicléia Campos, técnica da seleção feminina.
Mesmo sem medalhas essa foi a melhor atuação do judô feminino desde o Mundial de 2003, quando Edinanci Silva conquistou a medalha de bronze. Para a técnica Rosicléia Campos, as jovens meninas do judô, como Rafaela Silva e Sarah Menezes têm condições de evoluir muito até os próximos Jogos Olímpicos. "O que falta para elas é maturidade. Apenas isto. As atletas da seleção fizeram um bom mundial e a medalha não veio por pequenos detalhes. Estamos no início de um novo ciclo olímpico e este resultado me deixa otimista para o futuro", diz Rosicléia Campos, técnica da seleção feminina.
Um comentário:
Sou judoka!
e fico surpeendido que o Brasil naum conseguiiu, a seleção brasileira de judô é muito forte!
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